O trabalho remoto virou realidade para milhares de bancários, mas junto com a mudança de rotina surgiram novas formas de pressão.
Muitos bancos passaram a impor metas cada vez mais rígidas, acompanhadas de cobranças constantes por ligações, mensagens e sistemas digitais.
Essa intensificação pode ultrapassar os limites do razoável e gerar consequências jurídicas.
Quando as metas são inalcançáveis ou a cobrança é feita de forma humilhante, caracteriza-se abuso.
Nesses casos, o bancário pode buscar reparação na Justiça, seja por meio de indenização ou pelo reconhecimento de direitos não respeitados durante o contrato.
Como identificar metas abusivas?
Exigência acima do possível: metas incompatíveis com a realidade do mercado ou da equipe.
Pressão psicológica: cobranças frequentes em grupos de mensagem ou durante reuniões virtuais que expõem o trabalhador.
Impacto na saúde: ansiedade, estresse ou afastamentos médicos relacionados ao excesso de cobrança.
Cobrança fora do expediente: monitoramento constante e invasão da vida pessoal do empregado.
Quando cabe ação trabalhista?
Se o bancário é submetido a metas abusivas e sofre pressão excessiva, pode haver caracterização de assédio moral.
Além disso, é possível reivindicar horas extras, indenizações e até rescisão indireta do contrato de trabalho.
Um advogado trabalhista bancário é o profissional indicado para avaliar o caso e orientar os próximos passos.
Conclusão
Nenhum bancário deve suportar cobranças desproporcionais ou situações que afetem sua saúde física e emocional.
Na KSC Advogados, já auxiliamos diversos profissionais do setor financeiro a contestar práticas abusivas e garantir seus direitos. Conte sua situação e receba orientação especializada sem compromisso.